Devido ao interesse despertado pela transferfência do atleta Emerson "Chorão" para São Paulo, transcrevo relato burocrático que ele fez à SEEL quando voltou do ProRad.
Relato de minha participação em São Paulo Capital, nos dias 05 e 06.05.06, de competição de Patinação Vertical Aggressive In line trasmitida pela Rede Globo de Televisão e Sport TV com apoio, entre outras, da Secretaria Executiva do Esporte e Lazer, que me forneceu passagens rodoviárias de ida e volta.
Saí de Belém em 29.04.06 às 10 horas e retornei em 09.05.06 por volta das 9 horas da noite, tendo a viagem ocorrido sem incidentes, exceto pelo atraso no retorno.
Na cidade de São Paulo contei com o inestimável apoio da Srta. Juliana Costa, jupunk@gmail.com, fone 011 - 9207-5002, uma das pessoas que trabalhou na organização do certame e que, sabedora da atuação da AAGIL na organização da modalidade no Pará e da minha posição no ranking, convidou a entidade a me inscrever no evento. Seu trabalho incluiu meu transporte da Rodoviária do Tietê para acomodação em seu apartamento, depois para o apartamento do Sr. Aranha, outro organizador e, finalmente, no dia três, fui transferido para o alojamento do Ibirapuera, onde foram realizadas as competições.
Nos dois dias que antecederam as eliminatória efetuei alguns treinamentos de ambientação em half da Capital paulista, com dimensões semelhantes às do half do Pro Rad. O half do ProRad possuía aproximadamente quatro metros de altura e uns 16 de largura, o que supera em muito o half em que faço meus treinamentos na Academia Cambará, que tem três metros de altura e 6 de largura.
Como se trata de esporte ainda em fase de organização, as pistas não são totalmente padronizadas, havendo boa diferença entre as dimensões da pista de treinamento em Belém e a da competição em São Paulo. Todavia, isto não me causou surpresa ou desânimo. Ao contrário, me senti diante de um desafio a altura das minhas expectativas, literalmente.
Dentre os vinte competidores que concorreram nas eliminatórias no dia cinco, conforme estava previsto, apenas seis foram classificados para as finais do dia seis. A competição se constituiu, tanto nas eliminatórias como nas finais, de duas voltas individuais por atleta, com duração de 50 segundos, e pontuação que aglutinava criatividade, consistência, grau de dificuldade das manobras e a linha seguida pelo atleta no aproveitamento da área de rolamento.
Infelizmente, fiquei colocado em 18º lugar nas eliminatórias de sorte que não pude concorrer nas finais.
Apresentei-me durante a competição com adesivos contendo a logomarca do Governo do Pará nas laterais do capacete e da SEEL na frente. Tais adesivos foram elaborados pela própria AAGIL, uma vez que não se encontram disponíveis no mercado.
Na camiseta usei a logomarca oficial da Academia de Capoeira Cambará, que me apoiou com diárias juntamente com a empresa Mecatrônica. Esta última não me forneceu sua logomarca para exposição. No estádio, no início de minhas duas voltas, foram anunciados todos os nomes daqueles apoiadores.
Acredito que minha participação atingiu os objetivo de vivenciar competição de alta performance, com repercussão nacional, estimulando muitos jovens paraenses a se dedicarem aos treinamentos e até se agregarem em torno da causa da organização desportiva da modalidade em nosso Estado. Por outro lado, conforme orientação da AAGIL, procurei expor a marca de meus patrocinadores, inclusive com informações à imprensa quando solicitado.
Permito-me acrescentar, finalmente, pelo que vi, que o Estado do Pará possui atletas capazes de atingir excelentes resultados em competições nacionais da modalidade, inclusive no estilo street, Deve-se, porém, intensificar o incentivo a participação e formação de jovens atletas de acordo com nova mentalidade, o seja, a da prática desportiva como tal e não apenas como entretenimento ou lazer. Pelo meu lado pessoal, embora venha me dedicando seriamente, procurarei me dedicar mais ainda aos treinamentos.
Original assinado por Emerson Fernandes Reis
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