02 fevereiro 2008

Pintar paisagens ou patinar?

Na hora de escolher a profissão é preciso pensar bem. Veja só:

Sempre que eu posto um vídeo nalgum vídeo log, mesmo sabendo que minha criatividade não anda lá essas coisas, gosto de acompanhar os views. Os views são aqueles numerozinhos que nos dizem quantas vezes o vídeo foi acessado. Pois é. Acontece que o número novo vai sendo inscrito sobre o antigo, de modo que a informação anterior é sempre perdida. Não há, ainda, que eu saiba, um histórico dos views no YouTube.

Outro dia notei que os views de um vídeo que fiz de um pintor amigo meu, o Mestre Romildo, andava chegando perto dos views de um vídeo que fiz sobre as voltas do grande campeão de patinação aggressive in line, o Fabinho, quando ele ganhou o champ de Peruíbe em dezembro de 2006. Os dois vídeos foram postados há cerca de um ano, aqui estão eles:

o do in line:



o da pintura:



Então, comecei a desenhar as freqüências acumuladas dos views dos tais vídeos em um gráfico. Esses gráficos de freqüência acumulada têm uma vantagem imbatível em relação aos outros: dão a tendência dos números.



Observando a tendência, no caso, você pode ver que o número de views do vídeo de pintura vai ultrapassar brevemente o número de views do vídeo de patinação.

Finalmente, para tirar a prova dos nove, fiz este gráfico dos últimos dez dias de views, comparando as médias de views dos vídeos da pintura (bordô) e da patinação (azul).

Conclusão provisória: pintar paisagens faz mais sucesso do que patinar.

2 comentários:

  1. Anônimo8:21 AM

    pintar e uma atividade mais facilmente aceita pois ela faz parte de uma cultura difundida pela sociedade ao longo de milhares de anos e natural q seja mais procurada
    patinar e algo totalmente diferente poucos sabem da dificuldade peculiar de uma atividaade como essa
    segundo o discovery chanel, apenas 10% da populaçao mundial tem caracteristicas geneticas e mentais para praticar esportes "radicais"
    o programa referido no canal da discovery é o -viciados em adrenalina- o q falta segundo os especialistas e justamente divulgar mais e "enterrar" os conceitos antigos e errados sobre os esportes radicais e fazer dele uma pintura do cotidiano

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  2. Acho que cada vez mais o inline estará no cotidiano da sociedade, independentemente da genética...é só uma questão de tempo.

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