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06 maio 2008

Problema nº 01 carência de apoio a atletas

Descrição:

O máximo que se tem conseguido a título de apoio é a doação de rodas, rolamentos, camisetas e mesmo algumas passagens de ônibus intermunicipais. O resto é cada um por si e para si. Não há apoio nem patrocínio que permita compra de equipamentos, manutenção de atletas, pagamento de preparador físico, colégio, pagamento pelo uso de pistas particulares, plano de saúde, alimentação adequada ou seguro contra acidentes. Em resumo, um patinador é um atleta entregue à própria sorte, ao deus dará.
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Conseqüências:

03) Desinteresse quanto a questões organizacionais;
06) Dificuldade financeira para adquirir materiais e equipamentos;
08) Deficiência no conhecimento técnico sobre como são feitas as manobras;
10) Pouco conhecimento das regras de arbitragem;
11) Relação difícil entre atleta e família;
12) Carência de informação aos atletas. ____________________________________________
Causas:

02) Deficiência na divulgação do esporte;
03) Desinteresse dos atletas pelas questões organizacionais;
05) Deficiência na elaboração de calendário de eventos;
13) Carência de seriedade de atletas.
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Prognóstico:

Uma das maneiras de atuar diretamente sobre o problema 01 é indicar atletas para o “Programa de Fabricação de Ídolos Desportivos e Culturais” um programa de bolsas da Secretaria de Executiva de Esporte e Lazer – SEEL, do Governo do Pará.
É viável, também, a redução dos efeitos deste fato-problema em médio prazo criando-se um calendário de eventos e divulgando os resultados das competições.
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Sejamos justos. Este formulário foi preenchido no primeiro semestre de 2005 e algumas coisas já mudaram aqui em Belém de lá para cá. Por exemplo:
Governo do Pará apoiou os campeonatos AAGIL 2006 e 2007
e aguarda documentação desta Entidade para estudar viabilização de projeto de inclusão social "Esporte e Lazer no Bairro da Condor" beneficiando diretamente 100 pessoas, maioria crianças, moradoras nos bairros do entorno da sede social da AAGIL.

Sol Informática, Tecnologia e Cultura apoiou uma etapa do campeonato 2005 da comissão pró fundação da Federação Paraense de Patinação Aggressive In-line, embrião da AAGIL.

Todavia, o fato em si da carência de apoio aos atletas sempre foi e é visto ainda como um dos principais entraves ao desenvolvimento do esporte. Atletas que poderiam brilhar como grandes campeões desaparecem mergulhados no mar da mesmice do dia-a-dia, do trabalho assalariado, do ganhar a vida fazendo algo de que de fato não gostam tanto e que certamente não fariam se o inline lhes permitissem viver decentemente.

É claro que a maioria dos praticantes há de se conformar com desempenho mediano, ficando como coadjuvantes no brutal processo de seleção imposto pelo esporte de rendimento. Ouvi numa palestra sobre esportes em geral que de cada 1.000 atletas que se inscrevem numa prática qualquer em clubes, apenas um atinge nível olímpico. Numa outra palestra ouvi um palestrante dizer que de cada dez mil atletas olímpicos um apenas consegue chegar ao pódio. Então a estatística parece não ser lá muito favorável aos inliners. A grande maioria, infelizmente, não se profissionalizará, não viverá do inline, porque, entre outras razões, não atingirá elevados níveis de performance.

Então, a grande maioria, a que não atingirá o grau máximo de proficiência na prática do in line não receberá apoio algum? Errado. A Constituição Brasileira garante o fomento da atividade desportiva formal e não formal como direito de cada um. Está lá, no artigo 217 da Constituição.

Fomentar quer dizer promover, incentivar, estimular, favorecer, palavras que podem ser traduzidas como apoio. Algo haveria de se poder fazer para conseguir apoio aos que quisessem tentar viver do inline ou apenas prolongar o mais possível a carreira de atleta.

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