Voltando à história da criação AAGIL, lembro que o trabalho inicial, antes mesmo da criação da Entidade, foi desenvolvido em três etapas:
a – abordagem inicial das informações disponíveis ao grupo;
b - levantamento de todos os problemas;
c – análise e hierarquização dos problemas.
Muito bem. A técnica para o levantamento bruto dos problemas foi a da popular tempestade cerebral. Cada um dos presentes recebia um papel em branco do tamanho de ¼ de papel A4 e escrevia lá um problema da patinação agg inline.
Duas observações a fazer aqui: uma é de que nesta fase do trabalho orientei para que não houvesse crítica aos problemas levantados. Apenas foram registrados na papeleta conforme vinham à mente do participante. Evita-se a crítica nesta fase para que a pessoa se sinta livre e possa produzir o mais possível. A crítica, tão necessária no momento oportuno, ali poderia tolher a liberdade de expressão, a criatividade, as associações de pensamentos, a memória. Bem, isso é o feijão com arroz da tempestade cerebral.
A outra observação é de que em cada papeleta era escrito somente um problema e depois de escrito recolhia-se aquela e uma nova papeleta em branco era colocada nas mãos do colaborador para escrever outro problema, e assim sucessivamente até se esgotarem todas as possibilidades de detecção de problemas do agg inline.
Quando ninguém conseguiu lembrar de mais problemas, deu-se por encerrada a fase de levantamento e passou-se para a do descarte. Foram horas e horas de agradável discussão. Aquele trabalho, além de ter fortalecido a vontade do grupo de intervir no agg inline paraense, gerou ferramentas conceituais seguras para a intervenção.
(*) texto de Fernando Rabelo de Souza
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