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17 março 2008

A experiência paraense na administração desportiva do Aggressive in Line – A primeira reunião

Foi lá pelos meados da década de 90 que vi, com grande espanto, pela primeira vez, um par de patins inline. Ele pertenceu a uma de minhas filhas e foi, depois, completamente destruído por um dos meu filhos, de tanto usar.

Já eu mesmo sou patinador bissexto. Cheguei a andar naqueles de rodinhas paralelas duas a duas, no parque da cidade, em Brasília, na década de 80. Posteriormente fiz algumas incursões no inline, mas só recentemente, a coisa de um ano, já como presidente da AAGIL e em razão do cargo, passei a praticar o básico do básico em mini rampa, usando um inline velho que foi de meu filho.



Têm razão, portanto, aqueles que logo no início da criação da AAGIL já foram criticando dizendo que eu não era do inline. Não era e nem sou do inline, apenas. Sou do esporte, gosto e pratico por puro lazer mais de um, mas minha especialização é Capoeira da qual sou profissional de ensino provisionado pelo Conselho Federal e Regional de Educação Física e árbitro formado pela Federação Internacional dde Capoeira - FICA.

Essa formação requereu algum estudo da legislação desportiva brasileira, coisa que comecei a fazer em 1994 quando foi iniciada a criação da federação de Capoeira aqui no Pará da qual sou um dos fundadores e fui dirigente. Em dezembro de 2004, após dez anos de militância na administração daquela modalidade, encontrava-me já em processo de afastamento da atividade desportivo-burocrática quando decidi auxiliar um patinador paraense na estruturação do sistema desportivo do aggressive inline do Pará.

O nome dele, Emerson Fernandes Reis, o “Chorão”, que treinava regularmente no half de madeira que mantenho em minha Academia de Capoeira Cambará. Esse half foi feito para uso de meu filho Hugo Rabelo de Souza, o “Taichi”, e seus amigos, dos quais cobraríamos pequena taxa para ajudar na manutenção da peça.

Ocorreu que em dezembro de 2004 praticamente só o Chorão estava utilizando regularmente o half . Conversávamos eu e ele sentados no flat do half, após uma sessão de treinos dele e ele dizia que achava que o esporte precisava de estímulo, que muita gente parava de patinar por falta de incentivo, que um half daqueles não podia ficar entregue aos cupins e que ele mesmo, Chorão, precisava de algum apoio a mais para continuar treinando. Ali ele treinava de graça, mas precisava de mais apoio.

Eu fiquei sensibilizado com o que ele disse, pois além de ele ser o atleta que era, eu sentia que o half ia acabar se tornando um elefante branco, inútil na minha academia, se nada fosse feito para estimular a prática. E acabou que decidi voltar à administração desportiva, mas no agg inline. Expliquei para ele ali mesmo a estrutura do sistema desportivo no Brasil e pedi a ele que meditasse sobre os termos planejar, coordenar, dirigir e controlar, palavras chave da administração.

Resolvemos que faríamos reuniões de discussão onde eu iria compartilhar meus conhecimentos da matéria e ele trataria de arrebanhar pessoas para a causa e, também, ele se comprometeu a atuar no apoio administrativo, principalmente entregar documentos, que eu sabia ser uma das tarefas necessárias e chatas.

Aquela foi nossa primeira reunião.

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